Sinto saudades,
saudades de nossas conversas,
algumas breves outras não,
conversas que revelaram-me
o sentido das amizades.
Sinto saudades,
saudades do teu cheiro,
que entrava por minhas narinas,
penetrava por minha pele,
e despertava desejos.
Sinto saudades,
saudades do teu toque,
tua pele suave como seda
sobreposta à minha
causando-me arrepios.
Sinto saudades,
saudades dos teus lábios,
lábios molhados
umedeciam minha pele,
disparando meu coração.
Sinto saudades,
saudades daqueles tempos,
tenho esperanças
não de reviver o passado,
mas de viver um futuro ao teu lado.
Arthur A. Melo.
Adorei esse poema, é lindo, falando de uma saudade sem reviver o passado.
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