Rothschild: uma família, alguns estratagemas e muito dinheiro



A família Rothschild é uma das mais conhecida no mundo dos negócios, isso deve-se ao fato de terem participado dos negócios mais dinâmicos dos últimos séculos. Mas nem sempre foi assim, tudo começou o ourives Moisés Amschel Bauer, que em 1750, cansado de suas peregrinações pela Europa oriental, decidiu abrir uma casa de moedas em Frankfurt, Alemanha. No pórtico colocou uma placa com um escudo vermelho contendo uma águia romana, tornando-se conhecida como a firma do escudo vermelho.



Após a morte de Moisés, seu filho Mayer Amschel Bauer, que desde cedo demonstrou extrema habilidade intelectual, foi trabalhar como escriturário em um banco dos Oppenheimers, em Hannover. Rapidamente teve seu trabalho reconhecido e recebeu uma participação minoritária. Algum tempo depois retornou para Frankfurt, comprou o negócio que seu pai havia aberto e mudou seu nome para Rothschild, dessa maneira nasceu a Casa de Rothschild.

Quando o príncipe Guilherme de Hanau foi forçado a fugir para a Dinamarca, deixou 600.000 libras (avaliadas então em $ 3.000.000) sob a custódia de Rothschild. Segundo a Jewish Encyclopedia, edição de 1905, vol. 10, Rothschild embolsou o dinheiro do príncipe Guilherme. Mas mesmo antes de o dinheiro chegar a Rothschild, ele não era limpo (não era 'kosher'). A vasta soma tinha sido paga a Guilherme de Hess pelo governo britânico pelos serviços de seus soldados. O dinheiro foi originalmente embolsado por Guilherme de suas tropas, que tinham legalmente o direito de receberem aquele pagamento.

Com o dinheiro duas vezes embolsado como um sólido alicerce, Mayer Amschel Rothschild decidiu expandir vastamente suas operações — e tornar-se o primeiro banqueiro internacional.

Alguns anos antes, Rothschild tinha enviado seu filho Natã à Inglaterra para cuidar dos negócios da família naquele país. Após uma breve estadia em Manchester, onde operou como negociante, Natã, seguindo as instruções de seu pai, mudou-se para Londres e estabeleceu-se como um banqueiro mercantil. Para iniciar as operações, Rothschild deu a seu filho os três milhões de dólares que embolsara de Guilherme de Hess.

A Jewish Encyclopedia de 1905 nos diz que Natã investiu o saque em "ouro da companhia Índias Orientais, sabendo que ele seria necessário para a campanha de Wellington na península." Com o dinheiro roubado, Natã fez "não menos do que quatro lucros: (1) Na venda do papel de Wellington (que ele comprou pela metade do preço e recebeu pelo valor integral; (2) na venda de ouro a Wellington; (3) na recompra; e (4) ao encaminhá-lo a Portugal. Este foi o início das grandes fortunas da casa." (pág. 494).

Com sua imensa acumulação de ganhos mal-adquiridos, a família estabeleceu filiais da Casa de Rothschild em Berlin, Viena, Paris e Nápoles. Rothschild colocou um filho a cargo de cada filial. Amschel foi colocado sob a responsabilidade da filial de Berlin; Salomão ficou responsável pela filial de Viena; Jacó (Jaime) foi para Paris, e Kalmann (Carlos) abriu o banco Rothschild em Nápoles. A sede da Casa de Rothschild estava, e está, em Londres.

Hoje o Banco internacional Rothschild é reconhecido por fortes investimentos nos mais diversos setores da economia mundial, além de patrocinar fusões empresariais. Na América Latina o banco investe em empresas como: Sadia & Perdigão, Oi (Telemar), Companhia Vale do rio Doce, Del Valle, Unibanco & Itaú, Santander, Gafisa e muitas outras.

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Um comentário:

  1. Arthur, passei para retribuir, mas sem querer(agora querendo)rsrs Gostei muito do teu blog! Parabéns!! textos bacanas, e bem interessantes. Nada massante. Muito BOm mesmo!!

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