Alvorecer


Era madrugada de um dia chuvoso, nada escutara
além do gotejar da chuva e do ruído dos fortes trovões,
o silêncio tomara conta de mim, reduzindo-me a um
olhar.


O céu estivera encoberto por densas nuvens
avermelhadas, a chuva em momento algum cessara,
Até que a luz intensa e garrida do luar rompera
a escuridão.


Repentinamente todo o céu clareara-se,
rompera-se o silêncio, mediante a
majestosos relâmpagos e ensurdecedores
trovões, dignos de temor.


A chuva lavara as ruas e calçadas,
que estavam desérticas, nenhum ser vivo, nenhum
carro se quer trafegara por aquelas ruas sujas,
naquela madrugada.


Surpreendentemente a chuva cessara o luar apagara-se
e no céu despertara o alvor da manhã o raiar do sol
rapidamente tomara conta de todo o céu, as nuvens
dissiparam-se ao vento revelando um dia de
brilho ofuscante, o dia em que te conheci.



Arthur A. Melo.

Unknown

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